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TV / NOSTALGIA

Marcos Pasquim relembra estereótipo de galã descamisado sem pudores: 'Fazia parte'

Em entrevista à CARAS Brasil, Marcos Pasquim relembra novela Kubanacan e revela dificuldade envolvendo os bastidores da produção

por Surenã Dias

sdias_colab@caras.com.br

Publicado em 08/05/2024, às 07h00

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Marcos Pasquim confessa que enfrentou dificuldade para entender trama de Kubanacan - Foto: Reprodução / Instagram
Marcos Pasquim confessa que enfrentou dificuldade para entender trama de Kubanacan - Foto: Reprodução / Instagram

Sucesso na telinha da TV Globo entre os anos de 90 e 2000, Marcos Pasquim (54) não se importa de ser lembrado por seus personagens descamisados os quais ficou marcado. Em entrevista à CARAS Brasil, o artista se diverte com a fama e garante que não fez nada que não fazia parte do roteiro. 

"Vejo de maneira muito tranquila [o estereótipo do galã descamisado]. Fazia parte dos personagens, nunca liguei para isso. Sou ator e meu corpo é meu instrumento de trabalho. Ali ficava sem camisa, mas se precisasse engordar para interpretá-los, também faria", declara.

Divertido, Marcos, que atualmente está focando em trabalhos para plataformas de streaming, como Globoplay e Netflix, aproveitou para brincar com os figurinos "elaborados" que sempre precisava usar. "Os personagens estavam dentro do contexto, sempre muito ativos, com cenas de ação. Cabia o figurino com pouca roupa", diz aos risos. 

Um dos personagens que ficou marcado pelo apelo sensual foi Esteban, protagonista da novela Kubanacan. A trama, inclusive, carrega memórias complicadas para o artista, que confessa ter ficado confuso em diversos momentos, por conta do roteiro complicado e repleto de reviravoltas. 

"Essa novela teve muitos capítulos e com um ritmo acelerado, várias coisas aconteciam em uma semana, se você perdesse um capítulo, já não sabia mais o que estava acontecendo no capítulo seguinte, porque o personagem ia para muitos cenários. Então chegou um momento na novela que eu já não sabia mais onde eu estava, para onde eu ia, para onde eu voltava", afirma.

Leia também: Marcos Pasquim defende mudanças da profissão: 'A TV não é mais soberana'

Em certo momento da novela, Marcos chegou a interpretar três personagens, cada um com uma personalidade diferente, até que descobriu que um deles fazia parte de uma plano de viagem no tempo. Para o ator, a decisão do autor o deixou ainda mais confuso. "Foi bastante complicado. Tinha que prestar muita atenção para não me perder. Depois que descobri que o personagem vinha do futuro, aí ferrou! Já não sabia mais nem quem eu era (risos). Mas foi muito divertido", avalia.

Vale destacar que recentemente Quinto dos Infernos e Kubanacan entraram no catálogo do Globoplay, o que tem provocado uma verdadeira onda de nostalgia nos telespectadores. Segundo Marcos, é muito bom revisitar trabalhos antigos e receber mensagens dos fãs. 

"Eu acho maravilhoso [o resgate de tramas antigas]! É uma nostalgia saudável, uma viagem ao túnel do tempo. De lá para cá, tantas coisas mudaram, tantas coisas aconteceram. Mas é uma delícia visitar estes lugares. Tem gente que se critica, que não gosta de assistir. Eu, quando tenho tempo, vejo de boa", revela.