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Atualidades / PASSAGEM DO TEMPO

Leticia Birkheuer declara que não tem medo de envelhecer: 'Temos que assumir a idade'

Aos 45 anos, atriz Leticia Birkheuer afirma que não tem medo de envelhecer e fala sobre maternidade solo, em entrevista à CARAS Brasil

Atriz Leticia Birkheuer está de volta aos palcos - MARCELO PAEZ
Atriz Leticia Birkheuer está de volta aos palcos - MARCELO PAEZ

Prestes a estrear nos palcos paulistanos a peça Manhattan, uma dramédia que remonta à época de ouro do cinema americano, nos anos 1950, a atriz Leticia Birkheuer (45), ícone de beleza, confessa que não tem medo de envelhecer, em entrevista à CARAS Brasil. "Temos que assumir a idade", diz.

A artista revela como lida com a passagem do tempo. "Convivo muito bem com o envelhecer. Quem envelhece está vivendo! Me cuido bastante, estou sempre no dermatologista, faço pequenos tratamentos. Não é porque estou com 45 que vou deixar cair tudo! Não quero ter um corpo ou rosto de 20 anos, porque nem me cabe. Temos que assumir a idade que temos", destaca.

Letícia é mãe de João Guilherme (12), fruto do relacionamento com o empresário Alexandre Furmanovich (39), a quem ela denunciou ter sido vítima de agressão. Ela fala sobre os maiores desafios da maternidade solo. "João sempre morou comigo até o final do ano retrasado. Então, em dezembro de 2022, quis morar com o pai. Para mim, foi um choque. Nenhuma mãe está preparada. Sempre cuidei dele sozinha, no Rio, e minha família é do Sul. Sempre foi um desafio trabalhar, deixá-lo com pessoas que não eram da minha família", declara.

"Fui acostumada a cuidar dele sozinha e, de repente, ele fala que quer morar com o pai. Meu mundo caiu. Foi difícil, levei um ano para me recuperar, para entender que minha vida não é só isso, que tenho meu trabalho e tenho que cuidar de mim. Chegar em casa e não ver seu filho é muito difícil para uma mãe. Estou me recuperando, melhorando, focando no trabalho", emenda.

A atriz também dá detalhes sobre seu novo trabalho. "Estamos a todo vapor com os ensaios! Dou vida a Cindy Jones, uma atriz de cinema americana que acaba se sensibilizando com um escritor, protagonista da peça, vivido pelo Anderson di Rizzi. Ele é viciado em heroína e ela se identifica porque também perdeu um irmão adicto. Apesar de ambas sermos atrizes, somos diferentes, de outra época, com outra linguagem. Mais contida, menos coloquial. O grande papel dela na peça é essa ajuda que ela dá ao escritor à beira da morte", conta.